Existem muitas maneiras de tornar os computadores de subestação confiáveis, incluindo robustez para atender às especificações dos relés de proteção (com amplas faixas de temperatura, tolerância à vibração e resistência a choques eletrostáticos) e um projeto sem utilização de partes móveis, tanto para refrigeração (ventoinhas) como armazenamento de dados (discos rotativos).

 


Outro método para aumentar a confiabilidade dos computadores de subestações é a utilização de memória com código de correção de erros (ECC: “Error-Correcting Code”). Esta tecnologia está presente em quase todos os computadores de classe de servidor, mas poucos computadores de subestação usam memórias ECC.
Dados levantados por empresas importantes, tais como AMD, GOOGLE e IBM, mostram osbenefícios da utilização de memórias ECC em computadores. Alguns são listados abaixo:

• Os computadores de subestações com memórias tipo RAM (“Random-Access Memory”: Memória de Acesso Aleatório) de 2 GB podem ser submetidos a um bit flip em semanas alternadas devido à influência de raios cósmicos. Estes bit flips podem provocar o travamento do computador. De acordo com um estudo da empresa AMD, uma taxa típica pode ser de um bit flip por 2-4 semanas por gigabyte de DRAM (“Dynamic Random-Access Memory”: Memória de Acesso Aleatório Dinâmica). Colocando de outra forma, um sistema de 4 GB pode esperar encontrar aproximadamente um erro a cada semana.

• Estudos experimentais mostram a confiabilidade para memória não-ECC como sendo de 344 horas versus a confiabilidade para memória ECC de 28.010 horas.

• Os estudos do mundo real da IBM e Google mostram uma consistência muito clara dos sistemas commemória não-ECC tendo 25 vezes mais interrupções em comparação com sistemas com memória ECC.

Estes dados e outras referências são relatadas no white paper “A Importância da Memória ECC no Computador da Subestação” escrito por John Harrel.

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